Quem sou eu

Criado no ano de 2003, o NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional tem como Principal objetivo, preparar professores para utilizarem as novas tecnologias da informação e comunicação. Com uma forma autônoma e independente, possibilitando a incorporação das novas tecnologias à experiência profissional de cada um, visando à transformação de sua prática pedagógica.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Encontro Regional dos NTEs

" Socializando Boas Práticas com Mídias na Educação"

Data: 25 de outubro de 2011
Horário: 8h às 17h
Local: Colégio Estadual Haidée Tedesco Reali
Erechim - RS






quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tecnologia ou Metodologia


Visitas nas Escolas

E.E.E.F. Vitório Perotto - Alpestre
E.E.E.F. Carlos Noetzold - Alpestre
E.E.E.F. Tomé de Souza - Alpestre
             E.E.E.M. São Gabriel 
                 Ametista do Sul













EDUCAÇÃO E INFORMÁTICA

Maria Helena Silveira Bonilla
Uniagenda. Ano 3, n. 122. Ijuí - RS, 26 set. a 10 out. 1997, p. 2.

A sociedade está cada vez mais informatizada - é comum encontrarmos computadores em bancos, supermercados, lojas, escritórios. Isso está pressionando as escolas a também começarem a fazer uso dela. A maioria das escolas particulares já possui laboratório de informática, muitos deles com conexão Internet. Os sistemas municipais e estaduais também estão desenvolvendo programas para aquisição de seus laboratórios. O MEC está implementando o Programa Nacional de Informática na Educação, estando previsto para os anos 97/98 a aquisição e implantação, em escolas públicas, de 100.000 computadores com conexão Internet. Num curto espaço de tempo, portanto, esta será uma realidade na maioria das escolas brasileiras.
Essa disseminação do computador, e de toda a tecnologia assessória, está provocando uma grande mudança social: noções de tempo e espaço se alteram com a possibilidade de rápido acesso à banco de dados em qualquer lugar do planeta; novas modalidades de comunicação e trabalho emergem. Essas mudanças também contribuem para complexificar as relações homem/homem e homem/máquina.
Embora muitos considerem o computador e seus assessórios, em si mesmos, como ferramentas análogas ao lápis e ao livro, a grande maioria da população não sabe usá-los nem conhece suas potencialidades e seus limites. A interatividade, a velocidade, o complexo de relações e o dinamismo estabelecido entre seus componentes provoca, principalmente no adulto, um certo estranhamento, o que dificulta o processo de familiarização deste com a máquina. Já com as crianças não existem grandes dificuldades, elas aprendem a usar um computador eficientemente assim que se deparam com a necessidade de utilizá-lo; começam a explorar e logo descobrem como funciona.
Envolver os professores nesse novo contexto apresenta-se como o grande desafio. Cabe às escolas organizar uma estrutura que dê oportunidade aos professores de sala de aula - e não apenas aos responsáveis pelo laboratório de informática - de interagir com a tecnologia, se apropriar dela técnica, teórica e pedagogicamente, de forma que a Informática não seja mais uma panacéia nas escolas, como tantas outras inovações que por ali têm passado. Mesmo que o aluno não precise do professor para ganhar o instrumento, vai precisar para ajudar a definir o que fazer com ele. O desafio é grande porque não se trata de ensinar o aluno a mexer com a tecnologia, e sim de ensinar o aluno, que já está inserido nela, a usá-la, ver o que vai fazer com ela, fazer a análise das possibilidades que apresenta, indicar o caminho de um novo tipo de produção de subjetividade que pode ser gerada nessa interação.
Especialmente nos cursos de Licenciatura - enquanto espaços de formação de professores -, os alunos precisam ter oportunidade para interagir com essa tecnologia, apropriando-se dela com uma visão crítica de suas possibilidades e limites, já que ao ingressarem no mercado de trabalho irão se defrontar com essa tecnologia instalada na escola, estando os jovens estudantes imersos nessa nova realidade. Nesse momento precisarão posicionar-se: O que fazer com o computador? Como usá-lo na sala de aula? Quais as concepções que vão embasar esse agir pedagógico? O suporte técnico, teórico e metodológico precisa ser oportunizado pelos cursos de formação, sob pena de estarem preparando professores "alienados" da realidade com a qual vão trabalhar e deixando de lado recursos que podem ser importantes para desencadear uma nova dinâmica educacional. 
O computador é um recurso que pode desencadear essa nova dinâmica porque possibilita o fazer, o executar e criar coisas, encurta distâncias e facilita a comunicação. Portanto, a sua utilização na educação - principalmente quanto ligado em rede - significa uma possibilidade de estruturar, potencializar, fortalecer novas idéias; idéias que podem transformar a escola num espaço vivo de produção, recepção e socialização de conhecimentos.

Cursos de Formação

                                           E.E.E.B. Palmeira das Missões

"Precisamos contribuir para a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola em que apaixonadamente diz sim a vida".
                                        Paulo Freire